Há muito tempo, existiu um pensador que em uma de suas obras emplacou a célebre frase “O Fim justifica os meios”. Desde então, em diversas ocasiões esta reflexão tem sido usada para descrever diversos tipos de atitudes, em sua maioria, envolvendo, digamos assim, atos inescrupulosos.
No campo da política partidária brasileira, por exemplo, a vitória de um projeto, digamos “suspeito”, de uma grupo ou pessoa, se concentra na frase destacada acima, para “justificar” qualquer ação que os leve ao objetivo estabelecido, sem a preocupação de respeitar as normas ou, principalmente, as pessoas.
Levando a questão até o meio comunitário, alguns “desavisados” usam do artíficio em tela para cometer as piores infrações contra o direito de todos. Alguns usam até o pretexto de estar fazendo uma “boa ação” em favor da comunidade. Descumprir a lei, além de prejudicar a ordem e a paz, contribui para a formação de maus exemplos que podem influenciar, principalmente, nossas crianças e jovens a seguir a idéia de que tudo é permitido.
Colocar um entulho no canteiro de uma avenida pode parecer algo inofensivo. Contudo, quando você não estipula limites e faz com que este tipo de atitude se torne normal, tudo vai perdendo o controle e questões como o da violência e uso de drogas, por exemplo, afloram, pois as premissas básicas da conviência em sociedade não foram tratadas com a devida atenção.
Maquiavel, quando disse que o fim justifica os meios, talvez tenha desejado passar a idéia de que se você não cuida das suas atitudes durante um processo, o objetivo ou consequencia podem não ser a esperada. Se passarmos a entender de outra forma, cada vez mais, nossa sociedade se entregará a desordem e a consequencia disso é a falta de paz e harmonia entre as pessoas, o que fatalmente irá fazer crescer a selvageria da violência que hoje apenas está germinando. É nosso dever fazer com que floresça ou tipo de comunidade.
É bom lembrar sempre que ao cumprir a lei você está respeitando o próximo e quando isso acontece, todo mundo se entende.
Felipe Neto
Historiador e editor do blog Voz de Messejana
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