Evento Cultural movimenta Messejana

A II Semana José de Alencar irá trazer diversas atrações para a Praça de Messejana proporcionando acesso democrático a cultura. Todos poderão conferir variadas apresentações e muito mais.

A Luta Continua!

A Associação de Moradores de Messejana no dia 18 de março deflagrou campanha decisiva por mais conquistas para o Sítio São José. A População apoio de forma massiva.

Poeta Edmar Freitas lança mais uma obra

O Poeta Edmar Freitas lança nas comemorações da II Semana José de Alencar a obra Espolio do gênero poesia. Nela o escritor reúne antigas e novas realizações e faz uma prazerosa e reflexiva viagem por diversos temas.

Venha para a maior Festa de Messejana

De 28 de junho a 01 de julho na Praça de Messejana você sua família poderão conferir toda a magia das festa juninas no Melhor Festival de Fortaleza.

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quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Falando em Política...

Já se perguntou sobre a razão de darmos tão pouca importância a política? De onde vem essa herança carregada de rancor guardado por essa expressão humana da que significa atuar em conjunto, discutir idéias e conquistas metas em comum?

Desde certo período do tempo antigo, a maioria, ou seja, o povo tem sido excluído das decisões políticas que alteram o cotidiano e decidem se a vida fica mais ou menos difícil de lidar.

Muitas artimanhas, através da história, foram utilizadas por pequenos grupos para, enganar, o grande público na tentativa de serem consagrados como mandatários naturais do poder. Na Europa, por exemplo, se utilizava a idéia de que reis e rainhas eram emissários de Deus, assim como ocorria no Egito Antigo. O pecado foi tão grande que quase todos á não estão governando e os que restam á são fiscalizados pela população sem medo de represálias.

Chegando mais perto da gente, não só no Nordeste, mas como em muitas regiões do Brasil, existia e ainda existe, por insistência daqueles que não vivem sem o poder, a idéia de que algumas famílias, ou porque controlavam terras ou porque teriam recebido titulo de nobreza, deveriam ser respeitadas e amadas, sendo sempre carregadas pelas costas cansadas do trabalhador. Contudo, essa opressão que espezinhava o agricultor, impunha medo pela bala e matava de fome na seca, foi definhando, principalmente pelo avanço da estrutura urbana que, de certa forma, igualou, mais os cidadãos entre si, apesar de ainda persistirem diferenças alarmantes.

E o que isso tem a ver com política? Tudo. Nos dois casos citados, as figuras que pensavam ser melhores do que nós, povo, usavam o poder para beneficio próprio e não podíamos fazer nada pelo simples motivo de termos receio de sermos silenciados a força. Hoje, contudo, apesar de ainda existirem perigos, temos maior liberdade para analisar e controlar a política, em nosso favor, ou seja, em favor de todos.
Restam ainda grupos que tentam manipular os menos esclarecidos com promessas e mentiras vãs, mas as pessoas de bem tem de avançar e derrotar essas pessoas que se utilizam do poder da política para o mal e para o seu beneficio, de sua família e apaziguados.

Nosso ódio pela política nasceu do medo que alguns nos colocaram não pela ignorância, mas justamente pelo medo da ira de Deus ou pela ameaça de pistolagem. Atualmente, o voto é secreto e só quem está conosco são nossa consciência e o próprio Deus que está em todos os lugares, assim nos ensinaram e assim é. Portanto, é hora de envolvimento e de desmarcar os “falsos profetas”. Não devemos e nem podemos mais fugir da política, pois ela está presente em tudo na nossa vida. Participar da política é uma questão de fé e de compromisso com a liberdade.

Vamos passar a gostar mais de política tirando aqueles que a fazem ruim do jogo. Se eles que estão lá, são os que apodrecem o processo, pessoas que fazem parte dos grupos que tentam nos enganar desde o começo dos tempos, já é chegada a hora de nos colocarmos para decidir nossas vidas participando mais, pois só nós mesmos sabemos do que precisamos.

-x-

Favor citar da seguinte forma: FREITAS. Poeta Edmar; Falando em Política. Blog Voz de Messejana [On-line]. Disponível em WWW:

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Uma Questão de Liderança

O que é ter liderança? Bom, sob certo aspecto, conseguir a atenção e o desprendimento dos outros em favor de uma ideologia ou objetivo. Um indivíduo ou grupo pode conseguir liderar através de diversos meios como simpatia, pragmatismo e pela força ou medo.

A história nos fala de diversos lideres que foram adorados, mas nunca foi unanimidade, pois se fosse o contrario, suas dinastias, montadas no crédito desse ou daquele líder ainda reinariam sem criticas ou problemas.

Veja o exemplo de Alexandre, o Grande. Este rapaz foi um grande imperador que dizem ter comandado o maior reinado, sobre a terra. Contudo, a sua forma de conquista, maioria das vezes, estava centrada na guerra, afinal, nem ontem e nem hoje, se deixa alguém tomar conta de uma propriedade assim tão fácil. Pois bem, Alexandre por conta de guerras e traições, acabou morto. Seu reino se desmontou e hoje ele só é lembrado como um tópico importante em certas matérias.

Assim como a de Alexandre é a história de muitos que se diziam líderes, ou chefes dos destinos de muitos. Contudo, essas figuras, em certo ponto de suas curtas carreiras, passaram a desprezar o poder da união do povo. Passaram a esquecer também que ninguém pode ditar sozinho a vida de um individuo com personalidade e pensamentos próprios, avalie de milhares e milhões.

Eu resido em um lugar chamado Messejana, bairro de Fortaleza que é a capital do Ceará. Na minha terra, assim como em muitas outras, existem pessoas ou grupos que pensam ser esse tipo de liderança que pode “comandar” a população através daquela velha teoria de que “uma mentira repetida mil vezes, se torna verdade” oriunda do governo de outro líder que de tão ruim, não vamos comentar para não chocar o leitor. Enfim, essa prática, aos olhos de alguns, tem a missão de estabelecer uma velha prática, ainda praticada em recantos esquecidos do meu Brasil de controle e manipulação do voto que é conhecido por uma expressão muito ofensiva e que também não pretendo repetir.

Nesse tipo de situação, os “cabeças” desses grupos se colocam como líderes, tentando passar a idéia de que tudo, mas tudo mesmo, inclusive a chuva (brincadeira) é obra da sua atuação. Chegam ao ponto de dizer que obras públicas, vejam só, foi sua conquista, quando na verdade, melhorias na cidade só são possíveis através do povo, ou pelas ações ou pelos impostos pagos, os quais, em nosso país, precisam de 06 meses de nossa renda para serem pagos completamente.

Esses “líderes” que quando conseguem mandato passam a se sentir como “deuses” imaginam que todos tenhamos que beijar suão como para ter bênçãos como acontecia em tempos antigos. Se armam com exércitos para afrontam a opinião livre de quem pensa diferente. Se passam por heróis quando encontram uma oportunidade e por vítima quando surge uma oposição tentando desvendar a verdade.
Esse tipo de liderança, assim como Alexandre e outros como o Rei deposto pela Revolução Francesa, ou foram sabotados morrendo envenenados pelo poder e pelos inimigos ou foram retirados pela união das pessoas que encontraram a verdade.

Interessante que o único Rei que ainda é lembrado e respeitado até hoje é Cristo, que não teve coroa de ouro, nem foi senador de Roma, não teve assessores parlamentares ganhando mais de R$ 3.000 por mês, mas mesmo assim conquistou o coração de todos com lições de amor e humildade. Ele não precisou colocar faixas dizendo que a Bíblia ou a obra divina eram conquistas Dele. Apenas respeitando as necessidades e a inteligência do povo, sua fé e esperança, Jesus, filho de carpinteiro, fez mais por nosso mundo do que qualquer autoridade. Interessante que nosso Senhor foi morto na cruz para nos salvar acusado pelas elites da sua época de blasfêmia. Injustiçado, com tranqüilidade, Cristo aceitou a pena, mas provou que os justos sempre ressuscitam para o bem do povo, enquanto os “líderes” que tentam manipular e tratar o povo como massa de manobra morrem sem a cabeça perdida na lamina da guilhotina.