quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Uma Questão de Liderança

O que é ter liderança? Bom, sob certo aspecto, conseguir a atenção e o desprendimento dos outros em favor de uma ideologia ou objetivo. Um indivíduo ou grupo pode conseguir liderar através de diversos meios como simpatia, pragmatismo e pela força ou medo.

A história nos fala de diversos lideres que foram adorados, mas nunca foi unanimidade, pois se fosse o contrario, suas dinastias, montadas no crédito desse ou daquele líder ainda reinariam sem criticas ou problemas.

Veja o exemplo de Alexandre, o Grande. Este rapaz foi um grande imperador que dizem ter comandado o maior reinado, sobre a terra. Contudo, a sua forma de conquista, maioria das vezes, estava centrada na guerra, afinal, nem ontem e nem hoje, se deixa alguém tomar conta de uma propriedade assim tão fácil. Pois bem, Alexandre por conta de guerras e traições, acabou morto. Seu reino se desmontou e hoje ele só é lembrado como um tópico importante em certas matérias.

Assim como a de Alexandre é a história de muitos que se diziam líderes, ou chefes dos destinos de muitos. Contudo, essas figuras, em certo ponto de suas curtas carreiras, passaram a desprezar o poder da união do povo. Passaram a esquecer também que ninguém pode ditar sozinho a vida de um individuo com personalidade e pensamentos próprios, avalie de milhares e milhões.

Eu resido em um lugar chamado Messejana, bairro de Fortaleza que é a capital do Ceará. Na minha terra, assim como em muitas outras, existem pessoas ou grupos que pensam ser esse tipo de liderança que pode “comandar” a população através daquela velha teoria de que “uma mentira repetida mil vezes, se torna verdade” oriunda do governo de outro líder que de tão ruim, não vamos comentar para não chocar o leitor. Enfim, essa prática, aos olhos de alguns, tem a missão de estabelecer uma velha prática, ainda praticada em recantos esquecidos do meu Brasil de controle e manipulação do voto que é conhecido por uma expressão muito ofensiva e que também não pretendo repetir.

Nesse tipo de situação, os “cabeças” desses grupos se colocam como líderes, tentando passar a idéia de que tudo, mas tudo mesmo, inclusive a chuva (brincadeira) é obra da sua atuação. Chegam ao ponto de dizer que obras públicas, vejam só, foi sua conquista, quando na verdade, melhorias na cidade só são possíveis através do povo, ou pelas ações ou pelos impostos pagos, os quais, em nosso país, precisam de 06 meses de nossa renda para serem pagos completamente.

Esses “líderes” que quando conseguem mandato passam a se sentir como “deuses” imaginam que todos tenhamos que beijar suão como para ter bênçãos como acontecia em tempos antigos. Se armam com exércitos para afrontam a opinião livre de quem pensa diferente. Se passam por heróis quando encontram uma oportunidade e por vítima quando surge uma oposição tentando desvendar a verdade.
Esse tipo de liderança, assim como Alexandre e outros como o Rei deposto pela Revolução Francesa, ou foram sabotados morrendo envenenados pelo poder e pelos inimigos ou foram retirados pela união das pessoas que encontraram a verdade.

Interessante que o único Rei que ainda é lembrado e respeitado até hoje é Cristo, que não teve coroa de ouro, nem foi senador de Roma, não teve assessores parlamentares ganhando mais de R$ 3.000 por mês, mas mesmo assim conquistou o coração de todos com lições de amor e humildade. Ele não precisou colocar faixas dizendo que a Bíblia ou a obra divina eram conquistas Dele. Apenas respeitando as necessidades e a inteligência do povo, sua fé e esperança, Jesus, filho de carpinteiro, fez mais por nosso mundo do que qualquer autoridade. Interessante que nosso Senhor foi morto na cruz para nos salvar acusado pelas elites da sua época de blasfêmia. Injustiçado, com tranqüilidade, Cristo aceitou a pena, mas provou que os justos sempre ressuscitam para o bem do povo, enquanto os “líderes” que tentam manipular e tratar o povo como massa de manobra morrem sem a cabeça perdida na lamina da guilhotina.

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