Vou contar uma história, sem nomes para evitar comoção, história que conhecemos bem.
Certa vez um antigo e importante mestre, considerado o maior deles, entrou em seu local de oração para Deus. Acessando o pátio externo do prédio observou que ali estava instalado um comércio indiscriminado de, dentre outros produtos, animais para sacríficio. Percebendo a profanação do seu lugar sagrado, o grande mestre perdeu a sua calma caracteristica e buscou desmascarar a conivencia das autoridades com tal ato e demonstrar a violação da normalidade.
Tomando a história acima como parametro, podemos observar Messejana que teve sua praça matriz invadida por um loja inteira, defronte a um lugar considerado sagrado, onde devemos esquecer nossos desejos e nos voltarmos para meditação e busca de uma situação superior. Em Messejana não se pode mais visitar esse lugar sem ter de se deparar com essa situação.
Qual seria a reação desse grande mestre, nos dias de hoje? Ir aos orgãos públicos? Não, pois ele saberia que orgãos que autorizam a destruição de uma praça, não iriam fazer nada com relação a loja na praça. Talvez Orar? Mas como se, provavelmente, um vendedor iria aborda-lo ate que ele comprasse algo, impedindo que o mestre chegasse a Igreja. Apelas aos politicos? Como se alguns jogam no "outro time".
Talvez ele fosse embora, inconformado com tal situação, indo rezar em outra paroquia.
Abre o olho povo de Messejana. Precisamos tomar a a atitude que o mestre tomou há 2.000 anos atrás e exigir respeito. Se não fizermos agora, quem sabe, você tenha hoje ou amanhã um loja na sua calçada sem puder fazer nada.
Felipe Neto
domingo, 17 de janeiro de 2010
Jo 2,13-22
17:45
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