domingo, 17 de janeiro de 2010

Jo 2,13-22

Vou contar uma história, sem nomes para evitar comoção, história que conhecemos bem.

Certa vez um antigo e importante mestre, considerado o maior deles, entrou em seu local de oração para Deus. Acessando o pátio externo do prédio observou que ali estava instalado um comércio indiscriminado de, dentre outros produtos, animais para sacríficio. Percebendo a profanação do seu lugar sagrado, o grande mestre perdeu a sua calma caracteristica e buscou desmascarar a conivencia das autoridades com tal ato e demonstrar a violação da normalidade.

Tomando a história acima como parametro, podemos observar Messejana que teve sua praça matriz invadida por um loja inteira, defronte a um lugar considerado sagrado, onde devemos esquecer nossos desejos e nos voltarmos para meditação e busca de uma situação superior. Em Messejana não se pode mais visitar esse lugar sem ter de se deparar com essa situação.

Qual seria a reação desse grande mestre, nos dias de hoje? Ir aos orgãos públicos? Não, pois ele saberia que orgãos que autorizam a destruição de uma praça, não iriam fazer nada com relação a loja na praça. Talvez Orar? Mas como se, provavelmente, um vendedor iria aborda-lo ate que ele comprasse algo, impedindo que o mestre chegasse a Igreja. Apelas aos politicos? Como se alguns jogam no "outro time".

Talvez ele fosse embora, inconformado com tal situação, indo rezar em outra paroquia.

Abre o olho povo de Messejana. Precisamos tomar a a atitude que o mestre tomou há 2.000 anos atrás e exigir respeito. Se não fizermos agora, quem sabe, você tenha hoje ou amanhã um loja na sua calçada sem puder fazer nada.

Felipe Neto

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